A necessidade de qualificação na construção civil e a contribuição de instituições como SESI e SENAI estiveram entre os principais temas debatidos em uma das mesas do seminário de planejamento 2025, realizado na quarta-feira (22), em Mongaguá, litoral sul de São Paulo, e organizado pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário do Estado de São Paulo (Feticom).
O debate contou com a presença do presidente do Conselho Nacional do SESI, Fausto Augusto Junior, e do presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), Claudio da Silva Gomes, também conselheiro do SESI em âmbito nacional.
“A construção civil é uma indústria em expansão, que exige investimentos em saúde e qualificação dos trabalhadores. Fortalecer esse setor é também fortalecer a indústria nacional”, afirmou Fausto. “O SESI cumpre seu papel no diálogo e no planejamento de estratégias que possam contribuir para o desenvolvimento do Brasil”, acrescentou.
Claudio Gomes destacou a relevância da parceria entre SESI e SENAI na formação de profissionais. “É essencial investir na qualificação e buscar futuros trabalhadores em nichos com grande potencial, como mulheres e jovens”, afirmou.
O presidente da Feticom, Gilmar Guilhen, também enfatizou as transformações no setor e o papel estratégico da qualificação profissional. “Com novas tecnologias e demandas, a construção civil precisa de trabalhadores preparados para essas mudanças. Parcerias com o SESI e o SENAI são fundamentais para garantir a formação necessária e atender às necessidades do mercado,” pontuou.
O seminário da Feticom, iniciado na terça-feira (21), segue até esta quinta-feira (23). Entre os assuntos discutidos estão temas relevantes para o setor, que registrou crescimento de 4,1% em 2024, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O segmento é responsável por cerca de 3 milhões de empregos formais no país.
De acordo com a CBIC, o desempenho positivo do setor no último ano foi impulsionado pela retomada de obras do programa Minha Casa, Minha Vida, pelo aquecimento do mercado imobiliário e por uma recuperação mais sólida da economia brasileira.