Em uma demonstração de solidariedade e cooperação interinstitucional, o Conselho Nacional do SESI (CN-SESI), em parceria com o Departamento Regional do SESI e a Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA), encampou uma operação de ajuda humanitária emergencial destinada às vítimas das enchentes no estado do Rio Grande do Sul (RS).
Nesta terça-feira (7), o CN-SESI realizou a entrega de mantimentos essenciais, água potável, papel higiênico, velas e colchões para serem doados às vítimas das enchentes no RS. São produtos básicos para o enfrentamento à extrema dificuldade. A ação foi realizada na sede da FIBRA, encarregada de fazer o transporte dos itens até a Base Aérea de Brasília.
Cuidadosamente embalados, os mantimentos foram entregues à Força Aérea Brasileira (FAB), para envio até a cidade de Caxias do Sul, local de distribuição que ainda comporta pousos de aeronaves no estado. A expectativa é que a ajuda chegue nesta quinta-feira (9) para atender as famílias afetadas.
O presidente da Federação das Indústrias de Brasília (FIBRA), Jamal Jorge Bittar, agradeceu a equipe técnica do CN-SESI que acompanhou a entrega no Departamento Regional do SESI-DR-DF. “Muito importante a ajuda do Conselho. Agradeça ao presidente Vagner por estar conosco”, disse Jamal com entusiasmo. Todos os funcionários do DR-DF se engajaram na missão, trabalhando na comunicação e na logística, para abastecer os caminhões com rapidez e eficiência, evidenciando o compromisso dessas instituições em participar ativamente para amenizar a dor do povo gaúcho.
As fortes chuvas que assolaram diversas regiões do Rio Grande do Sul ainda estão deixando um triste rastro destruição e desespero. No estado são 385 municípios em calamidade pública, somando mais de 1,4 milhão de vítimas. Foram contabilizados 85 mortos, 372 feridos e 134 desaparecidos. 153.824 pessoas deixaram suas casas e 47.676 estão desabrigadas.
Sobre o tempo de drenagem do lago Guaíba, atualmente com 5 metros acima de seu nível normal, a estimativa é de 10 dias para chegar ao nível abaixo da cota de inundação, caso haja estiagem no período. Para o local onde está instalado o aeroporto Salgado Filho, que permanecerá fechado até o dia 31/5, a previsão é de 20 dias para a cota abaixo de 5 metros.
Os municípios afetados estão vivendo colapso nos serviços públicos. Em Canoas, município de 40 mil habitantes, 30 mil pessoas ficaram desabrigadas. O hospital municipal foi atingido, além das três UPAS locais e 19 das 27 unidades básicas de saúde. 61 abrigos receberam 61.697 pessoas da cidade e municípios vizinhos.