O presidente do Conselho Nacional do SESI, Vagner Freitas, esteve presente, nesta quarta-feira (27), no lançamento das Seleções do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Momento que dá a largada para a abertura de editais de seleção das ações de infraestrutura prioritárias em várias áreas, como: Cidades, Saúde, Educação, Cultura e Esporte. Serão investidos R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil.
Antes do início da cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente do CNSESI, disse que vê o PAC como um importante aliado da indústria neste momento de retomada. “O Brasil, depois de 12 anos, sobe muito no ranking das economias mais inovadoras do mundo. O Brasil tem que aplicar muitos recursos na qualificação dos trabalhadores, na inovação tecnológica, na retenção da tecnologia no Brasil, no conteúdo local, desenvolvendo uma tecnologia criativa que tenha como ponto básico a indústria. A indústria brasileira sempre foi o principal fator de desenvolvimento nacional”, avalia Freitas.
Uma característica marcante do novo Programa de Aceleração do Crescimento é a parceria entre o Governo Federal, estados, municípios, setor privado e movimentos sociais para acelerar o crescimento econômico, gerar emprego e renda. Os investimentos previstos nessa nova fase incluem: R$ 371 bilhões de recursos do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 343 bilhões provenientes de empresas estatais, R$ 362 bilhões em financiamentos e R$ 612 bilhões do setor privado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo em seu discurso para que governos estaduais e prefeituras priorizem a absorção das pessoas desempregadas de seus estados e municípios, quando os recursos do programa começarem a ser aplicados. “Quero pedir a compreensão dos prefeitos, dos governadores, e pedir a compreensão dos empresários, na medida do possível, na hora de contratar os trabalhadores. Vamos saber se na comunidade tem gente que possa fazer a obra que vocês precisam”, destacou o presidente.
Lula defendeu ainda a escola integral e o incentivo fiscal para construção de mais bibliotecas, para estimular a leitura e afastar as crianças da violência urbana e do uso de excessivo do aparelho celular. “A leitura está ligada ao PAC, está ligada ao nosso governo, está ligada ao Minha Casa, Minha Vida e deve estar ligada à cabeça de cada um de nós que tem possibilidade de estimular a leitura”, completou o presidente.
A parceria entre o Governo Federal, setor privado, estados, municípios e movimentos sociais é uma das principais características desse novo PAC, que visa gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais, promover a neoindustrialização, a transição ecológica, o crescimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental.
Com essa iniciativa, o Novo PAC busca impulsionar o desenvolvimento do país, estimulando investimentos nos diversos setores, promovendo a sustentabilidade e equilíbrio socioeconômico.
