CN-SESI promove roda de conversa sobre câncer de mama

O Conselho Nacional do SESI (CN-SESI) aderiu à campanha “Outubro Rosa”. Nesta quinta-feira, a equipe promoveu uma roda de conversa sobre os cuidados preventivos e o tratamento contra o câncer de mama. O evento teve a presença da médica mastologista da Rede D'or e do Hospital Universitário de Brasília, Pollyanna Dornelas, e da presidente do Instituto Sara Mulher, Maria Antônia Neta.

A apresentação começou com uma breve palestra de cada convidada. A doutora Pollyanna Dornelas abordou os fatores de risco, a forma como o câncer é desenvolvido no corpo humano, modos de prevenção e sintomas aparentes que devem ser observados.

“Muitos nódulos são benignos. Nem sempre que aparece uma alteração na mama é um câncer. Então, se você encontrar um nódulo, procure um mastologista para verificar do que se trata. Esse é o médico adequado”, ressaltou. “O câncer de mama é o mais bem estudado. Os tratamentos são muito avançados, a sobrevida aumentou muito. Mesmo em estágios mais avançados, a gente consegue dar uma sobrevida boa para aquela paciente”.

Maria Antônia Neta é um exemplo de mulher que superou a doença. Aos 42 anos, descobriu o câncer na mama direita. Foram 16 sessões de quimioterapia vermelha e 8 sessões da branda até receber alta.   

Na conversa com os colaboradores do CN-SESI, Neta compartilhou sua história e mostrou fotos dos estágios da doença. Em meio ao tratamento, a paciente fundou o Instituto Sara Mulher, em Águas Lindas - GO, uma Organização Não-Governamental voltada à conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce.

No local, as mulheres fazem exames preventivos e recebem apoio de psicólogos, dentistas e ginecologistas. A equipe também recebe profissionais de áreas diversas em rodas de conversa e promove a Caminhada Outubro Rosa, que já está na oitava edição. Por meio da venda de camisetas, a ONG também doa suplementos alimentares, absorventes e cestas básicas às famílias carentes.

“Infelizmente, muitas mulheres sentem vergonha de ter uma alteração na mama. Elas não querem contar para os familiares, o que é um erro. O apoio das famílias é muito importante para o tratamento”, alertou a presidente do Instituto Sara Mulher.

Após as palestras, as convidadas responderam a perguntas enviadas pelos colaboradores. Pelo perfil das participantes da conversa, as dúvidas foram respondidas com base em diferentes olhares - de médica e de paciente.  O evento foi também aberto para esposas, maridos, filhos e demais interessados no conteúdo.

O evento foi promovido pelo CN-SESI como forma de conscientizar sobre a relevância do acompanhamento contínuo das mulheres, em especial a partir dos 40 ou dos 25 anos, quando há casos de câncer em parentes próximos.

Além da presença das palestrantes, o CN-SESI distribuiu camisetas da ONG Sara Mulher. Como brinde, as mulheres também receberam um robe na cor rosa, simbolizando a necessidade de reservar um momento para cuidados íntimos.