Da esquerda para a direta, o diretor adjunto do Senai, Sérgio Moreira, o superintendente do CN-SESI, general Pedro Fioravante, a gerente de Planejamento, Gestão e Fiscalização do CN-SESI, Fanie Ofugi, a ouvidora do CN-SESI, Ruth Alves, o diretor de Operações do SESI Nacional, Paulo Mol, a responsável pelo desenvolvimento Insituticional do SESI Lab, Cândida Oliveira, e a gerente de Programação Cultural do SESI Lab, Agnes Mileris.
O superintendente executivo do Conselho Nacional do SESI (CN-SESI), general Pedro Fioravante, conheceu, nesta semana, as instalações do novo empreendimento do Sistema Indústria no centro de Brasília. Há dois anos, o Departamento Nacional restaura o prédio do antigo Touring Club, ao lado da Rodoviária do Plano Piloto. O local dará espaço ao SESI Lab – um museu voltado à ciência e tecnologia, com amplo espaço para eventos sociais.
A visita às obras foi acompanhada pelo diretor de Operações do Sesi no Departamento Nacional, Paulo Mol, e pelo diretor adjunto do SENAI, Sérgio Moreira. O general Pedro Fioravante percorreu as salas onde serão instaladas três galerias permanentes - Fenômenos no Mundo - que mostrará curiosidades sobre a ciência; Aprender Fazendo - que permitirá a interação com os experimentos; e Imaginando Futuros - que projetará os rumos da tecnologia.
Na parte superior, espaços para evento de pequeno a grande porte, galerias temporárias, café e varanda para apreciar a vista da Esplanada dos Ministérios. O público poderá acessar o local pela plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam cerca de 600 mil pessoas por dia.
“É um projeto impressionante, que mudará totalmente esta área nobre de Brasília. A localização é excelente e dá para ver que será um trabalho muito bem feito, de grandes proporções. Algo que Brasília ainda não tinha”, disse o superintendente do CN-SESI.
A expectativa da gerente de Programação Cultural, Agnes Mileris, é de receber, aproximadamente, 350 mil pessoas por ano no museu. “É uma estimativa tímida, visto que o volume de pessoas aqui é muito alto. Mas preferimos fazer uma projeção um pouco mais baixa e ir adaptando conforme a demanda”, explica.
A agenda de eventos será aliada à movimentação do Museu. A responsável pelo desenvolvimento institucional, Cândida Oliveira, explicou que a captação de parceiros já começou. Um dos projetos é a abertura noturna, para maiores de 18 anos. O Museu ficará aberto para que a experiência de ciência e tecnologia possa ser vivenciada após o expediente, em happy hours, ou pelo público dos eventos corporativos. Nesses momentos, será liberado serviço de buffet e bar.
“Nossa inspiração foi no Exploratorium, de São Francisco, na Califórnia. Esse modelo dá muito certo e, em conjunto com outras ações, garante a sustentabilidade das atividades em curto e longo prazo”, disse Oliveira.
O Exploratorium é um dos parceiros do Museu, responsável pelas galerias permanentes. Os primeiros equipamentos chegam em 1º de agosto, quando começarão a montagem dos espaços. O escritório do Arquiteto Gustavo Pena, pupilo de Oscar Niemeyer, também está no projeto, dando todas as orientações de restauração e ocupação das salas. A parte museológica está a cargo da famosa Expomos, presente nos principais museus do Brasil e no exterior.
Cultura devolvida à Brasília
Esturura do antigo Touring Club restaurada para receber exposições permanentes de ciência e tecnologia.
A inauguração do SESI Lab está prevista para novembro deste ano. O local será aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados e feriados, das 10h às 19h.
O Museu terá entrada social, com gratuidade para alunos e professores de escolas públicas e da Rede SESI, além dos trabalhadores da Indústria. Para o público geral, será cobrado valor simbólico de R$ 20. O acesso ao café e à varanda será livre.
“Além da vista espetacular, será um local para exposições, programas educativos e espaços maker. Todo o trabalho de revitalização está sendo feito em parceria com o Governo do Distrito Federal e o aval da Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Todos enxergam grande valor nesta mudança”, conta Mileris.
O Touring Club era antigo complexo de manutenção de carros. O prédio foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e tombado como patrimônio da cidade. Para receber o Museu, o edifício foi mantido com as características originais, dos anos 60. A novidade será um painel de Athos Bulcão, que foi previsto no projeto de Niemeyer, mas não havia sido realizado na época. Além disso, serão feitas pequenas adaptações para atender às orientações de segurança e acessibilidade.
“Estamos devolvendo para Brasília o prédio tal qual foi projetado por Oscar Niemeyer. O que tinha antes era uma construção degradada, que nenhum governo iria conseguir consertar. A gente está revitalizando o prédio, a praça e o túnel que liga à rodoviária central”, explicou Paulo Mol. “Há um projeto de revitalização do Conic, por parte do GDF. Se isso se concretizar, teremos um grande corredor cultural aqui, bem no centro da cidade.”
Pela importância histórica e cultural, o SESI Lab será incluso nos roteiros turísticos da cidade.
Para conhecer melhor o projeto, acesse: https://www.portaldaindustria.com.br/sesi/canais/sesi-lab.